2023-04-17 15:54:12 +00:00
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date: 2014-05-31T00:00:00-05:00
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title: "FISL 15: Impressões, opiniões e discussões"
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2023-04-18 16:16:48 +00:00
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tags: [pt_br, portugues, free-software, fisl, report, thoughts]
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Após quase 1 mês, cá estou pra compartilhar minhas impressões a respeito
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do [FISL 15](http://softwarelivre.org/fisl15), que aconteceu em Porto
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Alegre, RS, entre os dias 7 e 10 de Maio de 2014.
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Antes de mais nada, gostaria de fazer um pequeno “jabá”. Acho que
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mereço, por conta do trabalho que tive pra fazer isso (já explico) dar
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certo! Estou falando da palestra do [Diego
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Aranha](http://www.ic.unicamp.br/~dfaranha), que foi um dos destaques
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dessa edição do evento. A palestra, entitulada [Software Livre e
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Segurança
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Eleitoral](http://papers.softwarelivre.org/papers_ng/activity/view?activity_id=581)
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(veja o [vídeo dela
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aqui](http://hemingway.softwarelivre.org/fisl15/high/41a/sala41a-high-201405101502.ogv))
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é, na minha opinião, algo que todo cidadão brasileiro deveria assistir e
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refletir a respeito. Comecei a me envolver mais no assunto da urna
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eletrônica brasileira depois que assisti essa mesma palestra (proferida
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pelo próprio Diego), há mais de 1 ano atrás, na UNICAMP. Considero
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impossível não se sentir minimamente indignado com a falta de escrúpulos
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(e de competência!) daqueles que, teoricamente, estão zelando pela
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democracia no país.
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Enfim, depois de assistir essa palestra pelo menos umas 3 vezes (sendo
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uma delas na edição do Software Freedom Day Campinas, que eu organizei
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em nome do LibrePlanet São Paulo), achei que devesse tentar “mexer os
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pauzinhos” e colocá-la na grade oficial do FISL. Só pra garantir, eu e o
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Diego também submetemos a mesma palestra pelo sistema normal de
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submissão. Mas no fim, depois de conversar com algumas pessoas “de
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dentro” (agradecimento especial ao Paulo Meirelles da UnB nesse ponto),
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consegui encaixar o Diego na grade de destaques do evento! Foi uma
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grande conquista, e tenho certeza de que quem viu a palestra saiu de lá
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com a pulga atrás da orelha...
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Mas enfim, vamos aos fatos. Minha participação no FISL desse ano foi
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mais tímida do que no ano passado, mas após alguma reflexão, cheguei à
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conclusão de que ela também foi mais proveitosa. Apesar de ter submetido
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praticamente 8 propostas de palestras, cobrindo os mais diferentes
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níveis e assuntos, não tive **nenhuma** proposta aceita! Obviamente
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fiquei bastante chateado com isso, ainda mais depois de ver o nível de
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algumas palestras que foram aprovadas... Confesso que considerei não ir
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ao evento, já que, além de não ter tido nenhuma palestra aprovada (o que
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significava que eu não receberia nenhum patrocínio pra ir), também não
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ia poder rever muitos amigos que não puderam comparecer nessa edição
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(podem botar isso na conta da Copa).
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Passada a fase de chorar as pitangas, decidi ir de qualquer maneira. O
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[Alexandre Oliva](http://www.fsfla.org/~lxoliva/) havia me convidado
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para fazer parte de uma “mesa redonda” cujo objetivo era debater a
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suposta morte do movimento Software Livre no Brasil. Senti-me honrado
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com o convite, e como participo da causa há bastante tempo, tinha
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bastante coisa a dizer. Foi uma honra ter feito parte da mesa com o
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próprio Oliva, o [Anahuac](http://anahuac.eu), o
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[Fred](http://teia.bio.br/blog/), e o
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[Panaggio](http://blog.panaggio.net/). Tivemos 2 horas para falar nossas
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opiniões a respeito do tema, e abrir a discussão para o público presente
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no auditório. Infelizmente, acabou sendo muito pouco tempo para tanta
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coisa que tínhamos pra falar! Eu mesmo acabei dizendo muito pouco, e
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resolvi parar antes para deixar a platéia se manifestar, na esperança de
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que o microfone iria voltar às minhas mãos para que eu pudesse fazer as
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considerações finais. Ledo engano! Todos queriam um pedacinho do tempo,
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e acabou que ficou faltando muita coisa a ser dita, de ambos os lados
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(palestrantes e platéia). Aliás, se quiser ver o vídeo do debate, faça o
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[download dele
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aqui](http://hemingway.softwarelivre.org/fisl15/high/41a/sala41a-high-201405081002.ogv).
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Não é exagero dizer que esse debate explicitou um sentimento recorrente
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nos ativistas do movimento Software Livre. Há algum tempo vínhamos tendo
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essa “consciência coletiva” de que as coisas não estavam muito bem pro
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lado do Software Livre (ao contrário do Open Source, que vai de vento em
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popa). Eu mesmo já havia feito alguns posts a respeito do assunto, e do
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[meu incômodo quando pedi para
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que o nome Software Livre não fosse utilizado indevidamente (post em
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inglês)]({filename}2012-12-17-misunderstanding-free-software.md), e o
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Anahuac levantou esse ponto durante o debate também. Achei bastante
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sintomático isso. E depois que voltei do FISL comecei a pensar bastante
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a respeito desses (e outros) assuntos novamente, o que já gerou alguns
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posts por aqui.
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Gostei, também, da maior parte das colocações que ouvi da platéia.
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Apesar de eu ter tido a impressão de que algumas pessoas não entenderam
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muito bem o que estava sendo discutido, considero que os contrapontos
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levantados por parte da platéia são dignos de serem pensados, mesmo que
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a pessoa que trouxe esses contrapontos não seja necessariamente uma
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ativista. Talvez eu prepare mais um post a respeito do que ouvi por
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lá...
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Por último, já no final da palestra, não pude deixar de pedir o
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microfone pro Oliva e levantar um ponto que eu queria que tivesse tido
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mais atenção: precisamos hackear mais! O Software Livre, enquanto
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movimento social e político, precisa de pessoas que discutam e tragam à
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tona os problemas que nós, como sociedade, devemos resolver. No entanto,
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o Software Livre também é um movimento técnico, e como tal precisa de
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ferramentas que façam frente ao domínio proprietário. Hackers,
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precisamos de vocês :-).
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Mas... mudando um pouco de assunto, eu também fui ao evento para
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divulgar, mais uma vez, o nosso grupo de Software Livre, chamado
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[LibrePlanet São Paulo](http://sp.libreplanetbr.org). Nesse ano, levamos
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duas propostas interessantes ao evento: contas grátis na nossa instância
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do [GNU Social](http://gnu.io), e no nosso servidor Jabber.
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O GNU Social, que antes era conhecido como StatusNet (e que era
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utilizado pelo site [Identica](http://identi.ca), que depois migrou para
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um outro tipo de serviço), é como se fosse um “Twitter distribuído”,
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implementado com Software Livre. O ponto é que você consegue utilizar
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seu próprio servidor (se quiser), e consegue conversar com pessoas que
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estão usando GNU Social em outros servidores. Se quiser registrar sua
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conta na nossa instância do GNU Social, pode acessar a [página de
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cadastro](http://social.libreplanetbr.org/main/register).
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O Jabber (XMPP) é um “conhecido anônimo” de quase todos. É a tecnologia
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que o Google Talk, o Facebook Chat, o WhatsApp, e vários outros serviços
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proprietários utilizam. Nós, do LibrePlanet São Paulo, estamos
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oferecendo contas de graça no nosso servidor Jabber. Ainda não possuímos
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uma página de cadastro de usuários, então se você quiser uma conta,
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entre em contato comigo através do e-mail (ou deixe um comentário aqui).
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É importante dizer que o Jabber/XMPP também é um protocolo totalmente
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distribuído, e que você vai conseguir conversar com outras pessoas que
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estão utilizando Jabber em outros servidores! Infelizmente, você não vai
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poder falar com quem usa o Facebook Chat e o WhatsApp, porque essas
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empresas proíbem essa funcionalidade. O Google permitia isso para quem
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utilizava o Google Chat “normal”; se a pessoa já tiver migrado para o
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Hangout, ela também não vai conseguir falar com outros servidores
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Jabber. Mais um motivo pra largar esses “serviços” vampíricos, não acha?
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:-).
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O saldo final foi de 5 contas Jabber criadas, e nenhuma conta GNU
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Social. Infelizmente, isso é absolutamente normal em qualquer tipo de
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evento; o FISL, apesar de ter “SL” no nome, é, em sua esmagadora
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maioria, composto por pessoas que às vezes não se importam tanto com a
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parte social.
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Por último, gostaria de deixar registrado o excelente trabalho que o
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pessoal do LibrePlanet São Paulo e Espírito Santo fizeram durante o
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Encontro Comunitário dos grupos. Veja o [vídeo do encontro
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aqui](http://hemingway.softwarelivre.org/fisl15/high/41c/sala41c-high-201405090909.ogv).
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No final, fiquei feliz com o resultado do evento. O ponto alto, pra mim,
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certamente foi o debate. Acho que uma “mexida” no status quo é sempre
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bem vinda, e foi isso que tentamos fazer. Esse movimento acabou gerando
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atividade dos dois lados (Software Livre e Open Source), e também
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ajudou-nos a diferenciar melhor quem é quem nessa história toda. Agora,
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é esperar o próximo FISL pra ver o que saiu e o que ficou no lugar. Até
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lá!
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Abraços!
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